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Os ortopedistas David Sadigursky e Thiago Alvim, sócios da Clínica Omane, explicam que as terapias com células mesenquimais têm ganhado destaque no tratamento de lesões esportivas por aliarem segurança e potencial regenerativo
Lesões esportivas, porquê tendinites, rupturas musculares e desgaste das articulações, afetam milhares de pessoas todos os anos — dos atletas de cume rendimento aos praticantes recreativos e pessoas que praticam atividade física regularmente. Nos últimos anos, terapias biológicas ganharam espaço porquê alternativas para aligeirar a recuperação e promover a regeneração dos tecidos lesionados. Entre elas, destaca-se o uso das células mesenquimais com potencial de modular a inflamação e estimular a reparação tecidual.
Os ortopedistas David Sadigursky e Thiago Alvim, sócios da Clínica Omane e pesquisadores na espaço de terapia celular, explicam que o uso das células mesenquimais em contextos ortopédicos tem base em estudos nacionais e internacionais que apontam melhora na dor, na funcionalidade e, em alguns casos, na regeneração de estruturas porquê cartilagem, tendões e músculos. “A resposta biológica varia conforme o tipo de lesão, o estágio em que ela se encontra e as características individuais do paciente. Por isso, os protocolos são sempre personalizados”, explicam.
As células mesenquimais são extraídas do próprio paciente — geralmente da medula óssea ou do tecido gordo — e aplicadas de forma minimamente invasiva no lugar da lesão, sob controle por imagem. Um estudo publicado na revista The American Journal of Sports Medicine mostrou que pacientes com lesão no menisco tratados com essas células apresentaram aumento do volume meniscal e melhora da dor depois o procedimento. Já no Brasil, pesquisas porquê a da Universidade Federalista da Bahia também indicam melhora significativa em casos de tendinopatia depois emprego autóloga dessas células.
Para que o tratamento seja eficiente, é fundamental realizar um diagnóstico preciso e calcular criteriosamente se o paciente é um bom candidato à terapia celular. “Na Clínica Omane, priorizamos abordagens conservadoras e baseadas em evidências. A terapia celular é indicada quando realmente há favor potencial, sempre dentro de protocolos éticos e monitorados”, afirma Thiago Alvim.
A Clínica Omane possui o primeiro laboratório de manipulação celular do Nordeste devotado à ortopedia regenerativa, com pesquisas aprovadas por Comitê de Moral e tratamentos oferecidos gratuitamente a pacientes do SUS que participam dos estudos clínicos. “Nosso foco é unir ciência e prática clínica para ampliar o entrada a terapias seguras”, conclui David Sadigursky, que também coordena o Meio de Estudos em Terapias Celulares da clínica.
Sobre David Sadigursky
David Sadigursky é ortopedista graduado em Medicina pela Universidade Federalista da Bahia, rabi em Cirurgia do Joelho pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorando pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Ele realizou fellowship em Doenças da Cartilagem e traumatismo esportivo na Harvard Medical School, em Boston, EUA, e em cirurgia ortopédica de artroplastia do joelho no Hospital CLINIC, em Barcelona, Espanha. Possui pós-graduação em Clínica da Dor pelo CTD e em Mediação em Dor pela Universidade da Coreia, em Seul. É membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ) e da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE). Participa ativamente da Sociedade Internacional de Artroscopia, Cirurgia do Joelho e Esporte (ISAKOS) e é membro associado das sociedades de dor e medicina regenerativa, porquê SBRET, SBED e SOBRAMID. Atualmente, é sócio da Clínica Omane e diretor do meio de estudos em terapias celulares.
Sobre Thiago Alvim
Thiago Alvim é ortopedista, graduado em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina. Ele completou residência em Ortopedia e Traumatologia na Santa Moradia de São Paulo e realizou um fellowship em Traumatologia Esportiva no Centre Orthopédique Santy, em Lyon, França. Foi Médico Assistente Concursado e Preceptor do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Universitário Edgard Santos – UFBA (2018-2022). Obteve o título de Rabino em Biotecnologia pela UFBA, com risco de pesquisa em Terapias Biológicas, e atualmente é pós-graduando em Medicina Regenerativa na ORTHOREGEN. É professor da Pós-graduação em Ortopedia Biológica e Integrativa na Plenitude Instrução e responsável de capítulos de livro e artigos científicos publicados em revistas de Ortopedia. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), da Sociedade Médica Brasileira de Tratamento por Ondas de Choque (SMBTOC) e da Associação Brasileira de Ultrassonografia Musculoesquelética (ABUM), ele é referência em soluções inovadoras para procedimentos médicos menos invasivos e atua na ortopedia regenerativa, sendo sócio da Clínica Omane.
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