Canabidiol, Cannabis Medicinal, CBD

Alguém regula esse mercado, por favor?

Alguém regula esse mercado, por favor?

Veja a valia da regulamentação de cannabis na poste do Guilherme Salgueiredo

Alguém regula esse mercado, por favor

Alguém regula esse mercado, por obséquio

O cenário da cannabis medicinal no Brasil não é para amadores.

Existem três maneiras de um paciente ter entrada à produtos à base de cannabis: através de associações de pacientes, farmácias, drogarias e também importadoras.

As associações de pacientes zero mais são do que organizações sem fins lucrativos. Através de autorizações judiciais ou indisciplina social, apoiam pacientes que precisam de entrada a tratamentos à base de cannabis. Elas dão todo o suporte necessário para que esse paciente tenha comodidade em todo tratamento.

Em 2019, foi aprovada a RDC 327 que autorizou a comercialização em solo vernáculo. Além de termos uma quantidade pequena de produtos disponibilizados tornando-os acessíveis para uma pequena parcela da população. Eles nacionalizam tais produtos, ou seja, produzem-nos lá fora e colocam seus rótulos em solo vernáculo.

E Em 2022, tivemos a última atualização no processo de importação com a implementação da RDC 660. Ela facilitou todo o processo de importação dos tratamentos à base de cannabis.

Produtos sem qualidade por falta de regulamentação

Mas com a ingresso de novas marcas no rol de aprovação automática da RDC 660/22, percebemos que cada vez mais produtos sem critérios mínimos de estudo estão sendo disponibilizados aos pacientes através de empresas que não atuam de maneira moral. Muitas delas pagam médicos ou disponibilizam esses produtos em solo vernáculo, não cumprindo as recomendações dadas pela Anvisa.

E a situação piora quando vemos profissionais de saúde “prescritores de cannabis” sendo “uberizados” através de plataformas de consulta online para atender pacientes em volume, sem que esse paciente receba o seguimento necessário para uma titulação de ração adequada, por exemplo.

Do outro lado, farmacêuticas interessadas na RDC 327/19 estão investindo milhões em produtos padronizados pela Anvisa, munindo seus representantes com receitas de bolo para que o óleo da marca x ou y ganhe fatia de mercado. Novamente, sem se preocupar em realizar o seguimento correto com o paciente, sem uma titulação de ração adequada.

E com a grande publicação feita pela Andrea Donatti Gallassi, André Wagner Roble de Oliveira, Renato Filev e Eduardo Yoshio Nakano no Journal of Cannabis Research, notamos que o mercado brasiliano de cannabis medicinal carece de uma regulamentação que facilite entrada às informações mínimas para que seus tratamentos sejam feitos de maneira segura e com qualidade.

Cada vez mais empresas e profissionais anti-éticos surgem no mercado interessados unicamente no Green Money. Dessa forma, precisamos urgentemente de uma regulamentação para que o libido de lucro de qualquer engravatado da Faria Lima ou herdeiro do Leblon não afete a saúde de milhões de pacientes.

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As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo. Além de de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​


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