Álcool causa 2,6 milhões de mortes por ano alerta OMS; terapia com cannabis surge como alternativa no tratamento da dependência

Álcool causa 2,6 milhões de mortes por ano alerta OMS; terapia com cannabis surge como alternativa no tratamento da dependência

O álcool continua sendo uma das drogas mais perigosas e letais do planeta. Segundo novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado em 2024, mais de 2,6 milhões de pessoas morreram em decorrência do consumo de álcool em 2019, o que representa 4,6% de todas as mortes globais naquele ano. No Brasil, o cenário é também alarmante: foram 91,9 milénio óbitos, sendo 80,4 milénio entre homens.

O documento também revela que muro de 400 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com transtornos relacionados ao uso de álcool, sendo que 209 milhões enfrentam sujeição alcoólica grave. Embora o consumo global tenha minguado discretamente nas últimas duas décadas, a OMS afirma que o número de mortes segue “inaceitavelmente cocuruto”.

Diante desse cenário, especialistas e pesquisadores têm buscado alternativas terapêuticas mais eficazes e com menos efeitos colaterais. Uma delas é a cannabis medicinal, mormente o uso do canabidiol (CBD), formado não psicoativo da vegetal, que tem demonstrado potencial neuroprotetor, ansiolítico e anti-inflamatório.

 

Psiquiatra Dartiu Xavier durante entrevista ao programa Alt+Tab, da UOL. | Foto Reprodução: 

 

Em entrevista ao programa Alt+Tab, da UOL, o psiquiatra Dartiu Xavier — um dos maiores especialistas do Brasil em sujeição química — explicou os efeitos do álcool e da maconha no organização, destacando o impacto dessas substâncias na saúde pública:

Um estudo britânico publicado em 2010, liderado pelo neurocientista David Nutt, classificou o risco e os danos causados por diversas substâncias psicoativas, levando em conta impactos físicos, biológicos, psicológicos e sociais — tanto para o usuário quanto para as pessoas ao seu volta.

Na desenlace, o álcool apareceu porquê a substância mais prejudicial no universal, superando drogas porquê crack, heroína e cocaína. Em uma graduação de 0 a 100, o álcool atingiu mais de 70 pontos, considerando todos os critérios avaliados. A cocaína ficou com menos de 40 pontos, a maconha pontuou inferior de 20, e os cogumelos alucinógenos registraram menos de 10 pontos.

O estudo mostra que, apesar de permitido, o álcool pode ser mais ofensivo ao organização e à sociedade do que muitas drogas ilícitas.

“O álcool é considerado uma das drogas problemáticas com maior impacto na saúde física e mental das pessoas. A notícia boa é que, de cada 100 pessoas que bebem, 15 terão problemas relacionados ao álcool e, dessas, 15 se tornarão dependentes. Ou seja, 85% conseguem consumir de forma controlada, sem grandes prejuízos à saúde”, respondeu  Xavier ao apresentador Antônio Tabet. 

“Existe um grande temporário de pessoas que utilizam álcool de forma controlada, causando poucos ou nenhum problema à saúde. Mas o álcool pode provocar sujeição em 15% da população.”

Sobre a maconha, Dartiu destaca a diferença no risco de sujeição e alerta para os cuidados. Aliás, o psiquiatra alertou sobre outros riscos relacionados.

“Existe o risco de desenvolver problemas mentais pelo uso de maconha, principalmente em adolescentes. O risco de sujeição da maconha é muro de 9%, menor que o do álcool. Por isso, é recomendável não testar se você tiver um histórico na família de problemas mentais graves, exemplo, a psicose é recomendável que não experimente usar a maconha de forma recreativa.”  

Nos últimos anos, estudos científicos vêm mostrando que o CBD pode ajudar a tratar a sujeição alcoólica, oferecendo suporte à desintoxicação, ao controle da dieta e à regeneração de órgãos afetados.

Um estudo publicado na revista científica Frontiers in Pharmacology (2019) apontou que o canabidiol modula os circuitos cerebrais ligados à compulsão, reduz sintomas de dieta e diminui a motivação para o consumo.

Outra pesquisa, divulgada na Liver International, revelou que o CBD tem ação protetora no fígado, órgão duramente afetado pelo uso crônico de álcool. Estudos feitos em modelos animais mostraram que o canabidiol ajuda a reduzir inflamações e o estresse hepático induzido pelo etanol.

Aliás, um cláusula publicado na revista Clinical Chemistry mostra que o CBD protege as células contra os danos causados pelo álcool, o que pode ajudar na prevenção de doenças porquê cirrose, pancreatite e certos tipos de cancro.

Em 2013, uma pesquisa da University College London, publicada na revista Addictive Behaviors, apontou que o uso de CBD reduziu significativamente o consumo de cigarros em indivíduos que tentavam parar de fumar. O resultado reforça o potencial do canabidiol no tratamento de diversos tipos de vício, incluindo o alcoolismo.

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