Morador de Carapicuíba (SP), o pequeno Khevin Miguel Roldan Martins, de 8 anos, se destaca entre os colegas por ser um “youtuber mirim”. Em seu meio, compartilha animações, construções em jogos e outras criações em vídeo.
Apesar de ser autodidata e criativo nas redes, fora das telas o comportamento era muito dissemelhante. Segundo a mãe, Juliany Cristiny Roldan, o rebento não conseguia interagir de forma lúdica com brinquedos ou pessoas, apresentando dificuldade em sua informação.
Diagnosticado com Transtornos do espectro autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), depois iniciar o uso do canabidiol (CBD), uma molécula extraída da Cannabis Sativa L., Khevin já apresenta melhoras importantes.
“Ele começou a fabricar brincadeiras com os brinquedos, sem estar no computador. Uma noite, ele me disse: ‘Mãe, tive uma teoria para uma animação’. Levantou, escreveu um script e depois foi dormir”, conta Juliany.
Diagnóstico precoce e os desafios da hiperatividade
Diagnosticado com autismo aos dois anos, Khevin iniciou comitiva com psicólogos, terapeutas ocupacionais e outros profissionais. Até os seis anos, não usava medicamentos, mas sua alvoroço começou a preocupar.
A primeira medicação foi a risperidona, indicada depois sucessivas noites sem sono. “Nos primeiros dias foi maravilhoso, ele dormia rápido. Mas eu tinha pânico, parecia que eu estava dopando meu rebento”, relata Juliany.
Com o tempo, o efeito do remédio diminuiu. As dificuldades de sono, a seletividade cevar e a agressividade voltaram a ser um repto.
TDAH, medicação ineficaz e crises intensas
Aos sete anos, veio o novo diagnóstico: Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). O psiquiatra sugeriu o uso de Ritalina, mas a medicação foi rejeitada por Khevin — ele só aceita medicamentos transparentes.
Sem adesão à Ritalina, a família seguiu unicamente com a risperidona. Os ajustes de dosagem causavam sonolência excessiva e irritabilidade. “Um simples ‘não’ deixava ele extremamente irritado. Gritava, jogava objetos. A gente sabe que crises fazem secção, mas isso era novo”, relata a mãe.
Excluído da escola, asilado pela cannabis
Em 2024, as crises aumentaram e Khevin passou a maior secção do ano fora da escola pública onde estudava. “A inclusão não funciona uma vez que deveria. Quando tem uma professora para acolhê-lo, logo ligam pedindo para eu buscá-lo”, lamenta Juliany.
Sobrecarregada e sem esteio, ela começou a procurar alternativas. Foi logo que, em outubro de 2024, surgiu a possibilidade do uso de canabidiol no tratamento do autismo e TDAH. “Alguns médicos são contra, dizem que faltam estudos. Mas eu pensei: por que esperar tudo piorar para tentar o canabidiol, se posso evitar as crises agora?”

A introdução do canabidiol trouxe resultados rápidos. As crises de agressividade reduziram drasticamente. “A agressividade praticamente desapareceu. O ‘grito’ ainda vinha, mas parecia um conforto. Depois, ele segue com as atividades.”
A seletividade cevar, que antes causava náuseas ao ver outras pessoas comendo, também deu sinais de melhora. “Hoje mesmo ele tomou um golinho de milkshake. Não gostou, mas experimentou.”, completa.
“Hoje é muito difícil ver o Khevin em crise. Ele se conhece mais, se expressa melhor, e a gente também consegue respirar. Sinto que agora ele está sendo quem realmente é”, finaliza a mãe.
Redução da medicação e avanços na sociabilidade
Com a melhora universal, a família iniciou a retirada gradual da risperidona. Hoje, Khevin usa unicamente 0,5 ml por dia, além de melatonina para dormir.
Do ponto de vista social, os progressos são visíveis: o menino, antes intolerante ao toque, agora aceita abraços e outros gestos de carinho.
Apesar disso, a escola continua sendo o principal tropeço. Com constantes desavenças, ela criou alternativas para facilitar seu rebento. “Ele entra às sete e às nove já pedem para buscar. No insensível, não dá. Peço a prelecção para fazer em lar”, explica Juliany.
No quadro Porquê é Dra.? a médica Kemilly Andrade explica uma vez que a cannabis pode ajudar pacientes com Transtorno do Espectro Autista e Déficit de Atenção; Veja o vídeo:
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