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Relatório Europeu destaca avanço da cannabis medicinal no continente

Relatório Europeu destaca avanço da cannabis medicinal no continente

Enquanto o mundo gira, a Europa se realinha. Em meio a uma dezena de intensas transformações, o continente começa a colher os frutos de uma semente plantada com coragem e persistência: o zelo com o outro através da cannabis medicinal. 

A 10ª edição do Relatório Europeu sobre Cannabis, lançado nesta terça-feira (29), desenha um quadro pulsante e em rápida expansão, sinalizando não exclusivamente desenvolvimento econômico, mas uma mudança de mentalidade.

A Alemanha uma vez que bússola

De todos os mapas desenhados no relatório, um ponto brilha com mais intensidade: a Alemanha. Com um mercado estimado em mais de € 670 milhões, o país se tornou o grande catalisador da viradela europeia. A novidade lei MedCanG, em vigor desde outubro de 2024, retirou a cannabis da lista de narcóticos e desatou os nós burocráticos que antes sufocavam pacientes e médicos.

Com isso, o país viu nascer mais de 20 clínicas de telemedicina, uma rede de importação e distribuição robusta e preços mais acessíveis para as flores, principal formato de consumo. O que antes era labirinto, hoje se torna caminho.

Exportar ânimo: o papel da Dinamarca e da República Tcheca

Se a Alemanha aponta o setentrião, Dinamarca e República Tcheca trilham com exaltação essa novidade rota. A decisão dos dinamarqueses de tornar seu programa piloto permanente consolidou o país uma vez que grande exportador: mais de 7 toneladas de cannabis medicinal enviadas para a Alemanha exclusivamente em 2024.

Já os tchecos ampliaram o cultivo mercantil e superaram 1.300 kg em exportações no mesmo período. Em tempos de crises, entregam não só vegetalidade, mas esperança embalada em protocolos sanitários e segurança terapia.

Reino Uno: entre o impulso do dedo e os desafios do bolso

No Reino Uno, o cenário é vibrante e multíplice. Com projeções que ultrapassam € 300 milhões para 2025, o mercado,  totalmente privado, é provido por mais de 30 plataformas de telessaúde. Mas o aproximação ainda encontra obstáculos: os preços elevados e a falta de reembolso público afastam muitos dos que mais precisam.

“O mercado do Reino Uno está entrando em uma novidade temporada, definida por graduação, sofisticação e fortes sinais de viabilidade a longo prazo”, avalia o crítico Lawrence Purkiss, da Prohibition Partners. A expansão do cultivo doméstico e a integração do dedo mostram que o país caminha para deixar de ser exceção e passar a ser referência.

Polônia cresce, mas tropeça

Com previsão de movimentar € 72 milhões já em 2025, a Polônia desponta uma vez que o quarto maior mercado da Europa. Avanços regulatórios e a adesão à telemedicina deram fôlego ao setor, mas a proibição de consultas online decretada em 2024 impôs um freio. O desenvolvimento segue, mas não sem arranhões.

Itália: pioneira travada pelo próprio padrão

Contraste poderoso ao movimento continental, a Itália permanece rígida em sua regulação. Embora tenha sido uma das pioneiras na Europa, seu padrão concentrado de cultivo e obtenção, controlado pelo Estado, mantém o mercado restringido e dependente de poucos fornecedores, uma vez que a Bedrocan. A inovação ali anda de mãos dadas com a contenção.

Um novo tempo para os dados

A publicação do relatório também marca o lançamento do Insights Hub, uma plataforma do dedo da Prohibition Partners que transforma os tradicionais relatórios em experiências ao vivo e dinâmicas. “Desde 2017, acompanhamos a evolução dos mercados de cannabis pela Europa e sabíamos que era hora de um tanto novo que acompanhasse o ritmo e a dificuldade do que está acontecendo na prática”, afirma Stephen Murphy, CEO da empresa.

Segundo ele, o Insights Hub é mais do que uma vitrine de dados: “É uma instrumento para que empresas, reguladores e pacientes tomem decisões informadas, num setor que não muda mais ano a ano, mas semana a semana”.

Flores, óleos e um horizonte em expansão

Apesar de as flores ainda dominarem o consumo, óleos, extratos e cartuchos para vaporizadores vêm ganhando espaço, mormente em mercados mais maduros uma vez que o teutónico e o britânico. E embora a produção sítio esteja em subida, o continente ainda depende das exportações de países uma vez que Canadá, Portugal e Dinamarca.

A projeção é clara: até o término da dezena, os principais mercados europeus devem ultrapassar € 1,5 bilhão em valor combinado. Mas por trás desses números há um tanto ainda mais valioso: uma Europa que começa a tratar seus pacientes com menos pavor, mais ciência e uma escuta mais atenta ao que a natureza, e o tempo, têm a oferecer.
 

Com informações de Cannabis Health News.

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