Câmara de Londrina pode discutir PL do canabidiol no 2° semestre

Câmara de Londrina pode discutir PL do canabidiol no 2° semestre

Os vereadores de Londrina ainda aguardam o projeto de lei que deverá regulamentar o chegada ao canabidiol na rede pública de saúde. A CML (Câmara Municipal de Londrina) aprovou, em 2024, um texto do parlamentar Rabi Madureira (PP) com esse objetivo, mas a material acabou sendo vetada pelo prefeito Tiago Amaral (PSD), logo nos primeiros dias de seu procuração.

À era, a justificativa do prefeito e da PGM (Procuradoria-Universal do Município) foi que o PL reconhecido tinha vício de iniciativa e que as despesas não estavam previstas no planejamento administrativo.

Sinalizando com um novo texto, o prefeito montou um comitê técnico para estudos sobre a utilização da cannabis para fins medicinais, indicando a geração de uma política municipal para o fornecimento do canabidiol. O decreto foi publicado no dia 31 de janeiro, com prazo de 90 dias para a apresentação de uma minuta do projeto de lei à Secretaria Municipal de Governo.

À FOLHA, a assessoria da Prefeitura de Londrina afirmou que o projeto de lei está em tempo final de elaboração e que, quando estiver pronto, a Secretaria de Saúde “vai dar todos os esclarecimentos” sobre a proposta.

De pacto com Madureira, que assinava o projeto reconhecido no ano pretérito, a Câmara manteve o veto “dentro da contrapartida de estugar um próximo PL com um texto mais reforçado”.

“Eu falei com o prefeito umas duas vezes, com a secretária de Saúde [Vivian Feijó], que está se empenhando bastante. A demanda da Saúde é muito grande e sabemos dessa correria, mas estamos lembrando e mostrando que também estamos sendo cobrados pela população, porque tinha uma grande expectativa desse projeto reconhecido no ano pretérito”, afirma.

O vereador reforça que a geração da legislação municipal “acaba com o sofrimento” das famílias que não têm condições financeiras de comprar o medicamento.

“Pessoas com vários tipos de doenças, inclusive oncológicas, que estão sofrendo de dor… esse medicamento tem comprovação científica. O Estado já tem uma lei. Para a cidade seria muito importante, muito relevante ter esse resultado à disposição, dentro dos critérios que a própria lei coloca — que realmente atende aos critérios científicos e à indicação de especialistas. Esperamos que esse PL venha no segundo semestre e que a gente aprove o mais rápido verosímil”, acrescenta.

LEI ESTADUAL


O Paraná fornece o medicamento a pacientes com espasticidade moderada a grave associada à esclerose múltipla desde o primórdio de 2025. Em junho, a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) também regulamentou a oferta para tratamento de epilepsia refratária no SUS e síndromes raras.

Em 2023, a Alep (Câmara Legislativa do Paraná) aprovou — e o governador Ratinho Junior (PSD) sancionou — a Lei 21.364, que trata do chegada a medicamentos à base de canabidiol e tetrahidrocanabinol para o tratamento de doenças, síndromes e transtornos de saúde.



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