Ozzy Osbourne enfrentou vícios e Parkinson, usou cannabis recentemente e deixou um legado que vai além da música. Conheça sua luta final.

A luta final de Ozzy: vícios, Parkinson e cannabis. Foto: Reprodução / Associated Press
Ozzy Osbourne, eterno vocalista do Black Sabbath e um dos nomes mais influentes da história do rock, morreu nesta segunda-feira (22), aos 76 anos. Diagnosticado com Parkinson e com histórico de problemas de mobilidade e saúde mental, o cantor faleceu cercado pela família. A causa da morte ainda não foi divulgada.
Ozzy foi um dos primeiros artistas a transformar suas fragilidades em arte. Sua carreira é marcada tanto por revoluções musicais quanto por um histórico longo de abuso de substâncias, surtos psicóticos, internações e recaídas públicas. Desde os anos 1970, o músico viveu intensamente sob os efeitos de álcool, cocaína, alucinógenos, opioides e, mais tarde, medicamentos controlados.
Nos últimos anos, porém, o cantor vinha adotando uma rotina mais controlada. Em 2023, durante uma edição de seu talk show The Madhouse Chronicles, Ozzy revelou que não estava “totalmente sóbrio” porque “recorre à cannabis às vezes”, embora contra a vontade de sua esposa Sharon Osbourne: “Ela sempre acha e joga no lixo”.
No entanto, Ozzy confessou que havia se afastado das drogas mais pesadas. “Não uso mais heroína, cocaína, ácido ou nada disso. Nem bebo álcool. Só tomo os remédios que meu médico me dá, e mesmo assim fico tentado às vezes”, disse com franqueza.
“Back to the Beginning” foi seu show de despedida
Mesmo com limitações motoras significativas devido ao Parkinson, Ozzy ainda assim realizou sua despedida histórica no dia 5 de julho de 2025, reunindo o Black Sabbath pela primeira vez em 20 anos para um show peculiar em Birmingham, sua cidade natal.
O evento, intitulado “Back to the Beginning”, não foi exclusivamente uma celebração músico, mas também uma iniciativa beneficente que arrecadou milhões para instituições de filantropia ligadas a pesquisas sobre doenças neurodegenerativas e espeque a pacientes com Parkinson.
Durante o show, Ozzy, sentado em um trono apropriado, emocionou o público ao interpretar clássicos uma vez que War Pigs e Iron Man, encerrando sua curso ao vivo com distinção e força.
Cannabis, Parkinson e saúde mental: um tratamento ainda em evolução
O relato de Ozzy sobre o uso ocasional de cannabis revela um ponto sensível e ainda pouco discutido: o papel da vegetal no tratamento de condições que o próprio artista enfrentava — uma vez que Parkinson, dor crônica, impaciência, insônia e os efeitos colaterais de medicamentos tradicionais.
Embora o uso tenha sido informal e até reprimido por sua família, há evidências crescentes de que a cannabis medicinal pode oferecer benefícios reais para pacientes idosos em contextos semelhantes ao do cantor. Estudos observacionais e clínicos indicam que canabinoides uma vez que o THC e o CBD podem facilitar em sintomas uma vez que:
Rigidez muscular e tremores, típicos do Parkinson;
Distúrbios do sono, frequentes em idosos;
Impaciência e depressão, agravadas pelo isolamento ou por doenças neurodegenerativas;
Dores neuropáticas e musculares, comuns em seguida cirurgias e lesões.
Apesar de os resultados ainda serem preliminares em muitos casos, países uma vez que Israel, Canadá e partes dos Estados Unidos já reconhecem a cannabis uma vez que secção complementar no desvelo a idosos com Parkinson.
No Brasil, também cresce o número de médicos interessados em explorar esse tipo de abordagem — principalmente em situações em que os tratamentos convencionais falharam ou causaram efeitos adversos.
Envelhecer com distinção: por que o exemplo de Ozzy importa
Ozzy Osbourne passou décadas sendo visto uma vez que uma caricatura do roqueiro descontrolado. Mas nos últimos anos, sua figura ganhou contornos mais humanos: um varão idoso lidando com dores constantes, efeitos colaterais de cirurgias e limitações motoras. Nessa período da vida, a procura por alternativas mais seguras ao uso de opioides e sedativos passou a ser também uma questão de distinção.
A cannabis, nesse contexto, surge não uma vez que uma “droga recreativa”, mas uma vez que uma opção terapia que pode ajudar idosos a manterem qualidade de vida — física, cognitiva e emocional.
Ozzy talvez nunca tenha feito uso medicinal estruturado da vegetal, mas sua fala pública sobre o tema ajuda a quebrar estigmas e a penetrar espaço para discussões mais maduras, inclusive entre cuidadores e profissionais da saúde.
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