Canabidiol, Cannabis Medicinal, CBD

Nossos gêmeos digitais: na Medicina, nosso espelho vivo do que acontecerá

Nossos gêmeos digitais: na Medicina, nosso espelho vivo do que acontecerá

A Medicina está diante de uma de suas maiores revoluções desde a invenção dos antibióticos.

Não é excesso manifestar que estamos entrando em uma novidade era onde será provável prever, com precisão quase cirúrgica, uma vez que o corpo de um paciente responderá a diferentes tratamentos, antes mesmo de iniciá-los.

Trata-se do concepção dos Do dedo Twins — os chamados “gêmeos digitais” — modelos virtuais e dinâmicos do organização humano que prometem redefinir a forma uma vez que diagnosticamos, tratamos e acompanhamos cada sujeito.

Nas entrelinhas, é uma vez que se a medicina estivesse ganhando seu próprio espelho do dedo — não mais restringido ao revérbero estático da imagem, mas capaz de processar dados em tempo real e projetar futuros possíveis.

Um novo tipo de oráculo, fundamentado não em magia, mas em ciência, algoritmos e lucidez sintético.

Originalmente aplicados na indústria aeroespacial e automotiva, os do dedo twins chegaram à saúde com uma missão clara: personalizar radicalmente o desvelo médico.

Não: não é a mesma ração para todo mundo

Não: não é a mesma medicação para todo tumor

Um gêmeo do dedo pode simbolizar um órgão, um sistema ou mesmo o corpo inteiro de um paciente, simulando, com base em dados reais e atualizados, uma vez que ele reagiria a medicamentos, cirurgias ou mudanças de estilo de vida.

Não se trata mais de protocolos genéricos.

Trata-se de uma medicina para “um só”.

Da teoria à prática clínica

Já existem aplicações concretas em hospitais de ponta nos Estados Unidos, Europa e Ásia.

Em Chennai, na Índia, cirurgiões cardíacos do IIT Madras utilizam gêmeos digitais para ensaiar cirurgias complexas antes de operar o paciente real.

Na Duke University, a professora Amanda Randles desenvolveu algoritmos que simulam o fluxo sanguíneo em tempo real, criando avatares digitais personalizados que ajudam a prever riscos cardiovasculares com impressionante exatidão.

Ela foi premiada internacionalmente por isso.

Em Bruxelas, o projeto europeu Neurotwin cria réplicas cerebrais digitais para prever a eficiência de terapias contra Alzheimer e epilepsia.

Essas experiências reforçam a visão publicada pela Nature Do dedo Medicine, que aponta os gêmeos digitais uma vez que “uma ponte entre o universo molecular e as decisões clínicas”.

Em outras palavras, uma interface poderosa entre a ciência dos dados e a arte do desvelo.

E isso gera impacto também na velocidade com que obtemos resultados de estudos científicos

E a tão sonhada dispêndio efetividade  ideal , num sistema de saúde cada vez mais exorbitante

As entrelinhas da inovação

Mas nas entrelinhas, é preciso estar discreto aos riscos e responsabilidades.

A primeira delas é a privacidade e governança de dados.

Com a LGPD no Brasil e normas internacionais uma vez que HIPAA, o uso ético dessas informações sensíveis é inegociável.

A segunda diz reverência ao viés algorítmico: modelos mal calibrados podem substanciar desigualdades, mormente se treinados com dados populacionais não representativos.

Outro ponto quebradiço é a autonomia médica.

Há um receio sombrio — por vezes velado, por vezes dito — de que a tecnologia substitua o julgamento galeno.

Mas a verdade é outra: o gêmeo do dedo não rouba protagonismo, ele potencializa.

Ele oferece ao médico a possibilidade de testar hipóteses, calcular riscos de drogas e cirurgias, de individualizar decisões com muito mais segurança e previsibilidade.

Aplicações reais e o que vem por aí

  • Na oncologia, já se simulam respostas personalizadas a imunoterapia antes da emprego. Além do dispêndio efetividade em cada cancro.
  • Na cirurgia robótica, o planejamento com base no gêmeo do dedo pode reduzir o tempo de operação e riscos intraoperatórios;
  • Na medicina preventiva, sensores vestíveis alimentam o avatar do dedo com dados contínuos, antecipando alterações metabólicas, cardiovasculares ou neurológicas;
  • Na pesquisa clínica, cenários são testados em envolvente simulado, poupando tempo , agilizando resultando e salvando mais vidas.

No horizonte, grandes players globais já constroem plataformas interoperáveis para açodar essa transição: Google Health, Philips, Siemens e consórcios acadêmicos unem forças com governos para viabilizar infraestruturas digitais, computação em nuvem segura e integração com sistemas hospitalares.

O papel humano permanece insubstituível

Nas entrelinhas, o verdadeiro repto não é técnico — é cultural e filosófico.

A medicina do porvir precisa ser precisa, mas também precisa continuar sendo compassiva.

A lucidez sintético pode prever o risco de uma arritmia. Mas é o médico que acolhe o pânico do paciente.

O algoritmo pode indicar a ração ideal.

Mas é o toque, o olhar, a escuta que tornam o desvelo completo.

A famosa frase do físico Freeman Dyson parece repercutir cá:

“A tecnologia é um presente de Deus. Depois do dom da vida, é talvez o maior dos dons. Mas com cada presente vem uma responsabilidade.”

Entre as linhas do progresso, está a nossa missão.

Os Do dedo Twins são, sim, a fronteira mais ousada da medicina personalizada.

Mas o que fará a diferença não será exclusivamente o código-fonte, e sim a intenção com que o utilizamos.

A medicina do porvir será do dedo, mas precisa continuar sendo profundamente humana.

Dr. Marcon Censoni de Ávila e Lima, médico há 26 anos, MBA Executivo em saúde, técnico em transformação do dedo em saúde – Harvard, membro do corpo galeno do hospital Albert Einstein , Sírio Libanês  e AC Camargo Cancro Center.

Você pode gostar também

Source link

#Nossos #gêmeos #digitais #Medicina #nosso #espelho #vivo #acontecerá

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *