Cannabis medicinal ganha espaço no tratamento de TDAH
Estudos com fitocanabinoides avançam porquê opção terapia para complementar o tratamento de TDAH
Cannabis medicinal ganha espaço no tratamento de TDAH
Caracterizado por desatenção, impulsividade e hiperatividade, o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) impacta diretamente a vida escolar, social e emocional dos pacientes, podendo persistir até a vida adulta em mais da metade dos casos.
Embora existam tratamentos convencionais, muitas pessoas não obtêm resposta completa ao tratamento ou sofrem efeitos colaterais que dificultam a perenidade da terapia.
Nesse cenário, a cannabis medicinal vem ganhando visibilidade porquê uma opção terapia complementar. Pesquisas recentes apontam que os fitocanabinoides, porquê o CBD (canabidiol), podem ajudar a lastrar funções neurológicas importantes.
Dessa forma, os fitocanabinoides podem ajudar funções que são alteradas pelo transtorno, porquê atenção, regulação emocional e sono. Isso promove ganhos relevantes na qualidade de vida dos indivíduos e familiares.
Controle dos sintomas
De conciliação com Daniel Pereira, Medical Science Liaison da Endogen, healthtech especializada em nutrição clínica e cannabis medicinal, a ação do CBD no Sistema Endocanabinoide – conjunto de mecanismos naturais do organização – está diretamente relacionada a esses processos.
“Quando há desequilíbrio nessa atividade neurológica, porquê observado em muitos pacientes com TDAH, a suplementação com fitocanabinoides pode proporcionar a regulação dessas funções”, explica.
Por isso, ensaios apontam que o uso de CBD auxilia no aumento da anandamida, substância produzida pelo corpo que contribui para emendar alterações comportamentais em indivíduos com TDAH.
“Pacientes com o transtorno, mormente crianças, tendem a apresentar menor capacidade de processar a anandamida. Essa descoberta indica o potencial terapêutico dos fitocanabinoides no controle dos sintomas”, afirma Daniel.
Mais qualidade de vida
Outra risca de pesquisa mostra que os fitocanabinoides podem melhorar a transmissão da dopamina, neurotransmissor fundamental para motivação e regulação do humor, que costuma estar reduzido em pessoas com o diagnóstico.
O potencial terapêutico da cannabis medicinal também foi observado em pacientes com a Síndrome de Gilles de la Tourette, quesito que frequentemente apresenta comorbidades porquê TDAH e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Em estudo recente, 55% dos participantes relataram melhora nos sintomas, enquanto 93% tiveram melhora no sono e na qualidade de vida com o uso do CBD porquê terapia.
Tratamento individualizado
Apesar dos avanços, o uso da cannabis medicinal ainda requer cautela e seguimento médico.
“Cada paciente responde de forma dissemelhante. A escolha do resultado, ração e governo deve ser feita em conjunto com o profissional de saúde, sempre com foco na segurança e adesão ao tratamento”, reforça Daniel.
Segundo ele, a procura por evidências clínicas envolvendo fitocanabinoides é crescente.
“A cannabis medicinal não substitui o tratamento convencional, mas pode ser uma opção importante quando outras abordagens não são eficazes ou causam efeitos adversos. O mais importante é prometer que o paciente receba um desvelo individualizado e fundamentado em evidências”, conclui.
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