Estudo da UNILA sobre cannabis veterinária será publicado em revista internacional

Estudo da UNILA sobre cannabis veterinária será publicado em revista internacional

Um estudo inédito realizado no Paraná acaba de compreender reconhecimento internacional: uma pesquisa da Universidade Federalista da Integração Latino-Americana (UNILA), que investigou o uso de cannabis medicinal em cães com osteoartrite será publicada na revista Frontiers in Pharmacology, uma das mais respeitadas do mundo na superfície de farmacologia e estudos clínicos.

O cláusula, fruto de uma parceria da UNILA com a associação de pacientes Santa Cannabis, já foi submetido e deve ser publicado entre agosto e setembro deste ano. Segundo o coordenador do estudo, a ratificação pela revista chancela a qualidade da pesquisa e amplia seu alcance junto à comunidade científica e à medicina veterinária, tanto no Brasil quanto no exterior.

“Nossa expectativa é a publicação nesta revista, que é um periódico internacionalmente reconhecido na superfície de farmacologia e de estudos clínicos. A publicação em uma revista deste nível é um sinal da qualidade da pesquisa da parceria UNILA–Santa Cannabis e certamente aumentará a distribuição e o impacto que poderá praticar sobre outras pesquisas e sobre a clínica veterinária”, afirma o professor Ney Promanação, pós-doutor em Neurofarmacologia pela McGill University do Canadá.

A pesquisa aponta que o extrato da vegetal não unicamente alivia a dor, uma vez que também melhora a mobilidade e a qualidade de vida dos animais — sem apresentar efeitos colaterais graves. O projeto contou com fornecimento dos extratos pela Santa Cannabis e comitiva do Hospital Veterinário Pop Vet.

A osteoartrite é uma doença degenerativa das articulações que afeta principalmente cães idosos. As opções terapêuticas convencionais costumam ser limitadas e, muitas vezes, provocam efeitos adversos. Já os canabinoides — compostos presentes na vegetal da cannabis — demonstram segurança e eficiência.

“Observamos a redução da dor com relevância clínica sem intercorrências relevantes, o que comprova que se trata de um remédio seguro”, ressalta o professor Ney.

O experiência galeno seguiu um protocolo duplo-cego, randomizado e controlado por placebo — padrão ouro da ciência. Participaram 17 cães com osteoartrite coxofemoral, divididos entre um grupo que recebeu o extrato de cannabis full spectrum (com 64% de CBD e 2,4% de THC, além de outros canabinoides) e outro que recebeu placebo.

Durante 90 dias, os animais foram avaliados com base em escalas de dor reconhecidas internacionalmente, uma vez que o Canine Brief Pain Inventory (CBPI) e o Índice de Dor Crônica de Helsinki. A segunda lanço do estudo, ainda em curso, envolve o uso contínuo do extrato por mais 90 dias, com dosagens variadas.

“A cannabis pode ser considerada segura para cães, mesmo com THC. Isso podemos declarar porque nosso estudo demonstrou segurança clínica e bioquímica”, explica Promanação. “Mas é importante evidenciar que o número de animais foi pequeno. Agora, o ideal é realizar ensaios com um maior número de cães e mais raças para solidificar as evidências.”

“Esse experiência galeno é um marco dentro da ciência veterinária brasileira”, completa o professor Francisney Promanação, fundador do Laboratório de Cannabis Medicinal e Ciência Psicodélica (LCP) da UNILA.

O prova de quem viu a mudança de perto

Kelvinson Viana, um dos tutores voluntários do estudo, teve dois cães selecionados para participar da pesquisa: os vira-latas Estevam e Nega. Nega, de 5 anos, recebeu o extrato com cannabis, e o resultado foi surpreendente.

“Nos primeiros dias ela ficou mais sonolenta, mas logo voltou ao normal. Com o tempo, começou a caminhar melhor, com menos desconforto. Foi muito bonito seguir essa evolução”, conta Kelvinson. “Não tivemos nenhuma intercorrência. Foi tudo muito tranquilo. A equipe da UNILA estava sempre em contato, e a gente repassava as informações conforme solicitado”, relembra.

O papel estratégico da Santa Cannabis

Com sede em Florianópolis (SC), a Santa Cannabis se destaca uma vez que um dos principais pilares do progressão da cannabis medicinal no Brasil. A associação já atende mais de 5 milénio pacientes humanos e, cada vez mais, vem acolhendo também tutores que buscam qualidade de vida para seus animais de estimação.

“A Santa teve um papel fundamental nesse projeto, fornecendo o extrato, apoiando a pesquisa desde o início e contribuindo com suporte técnico-científico. Eles são coautores do estudo e durante toda a pesquisa, e até hoje, a associação se mostra muito atenciosa mediante qualquer premência nossa. É um prazer e um fomento muito grande para a gente recontar sempre com o esteio da Santa para fazer ciência no Brasil”, reconhece o professor Ney.

Para o presidente da associação, Pedro Sabaciauskis, a iniciativa mostra o potencial das parcerias entre sociedade social e instituições públicas. “Esse tipo de colaboração entre universidades, clínicas veterinárias e associações uma vez que a nossa aponta o caminho para um porvir com mais inclusão terapia e políticas públicas baseadas em evidência”, reforça.

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