Ela desafia o status quo e lidera expansão da cannabis medicinal no Brasil

Resumo
Thaise Alvarez, liderança feminina na cannabis medicinal, impulsiona inovação no Brasil com a Espírito Lab, enfrentando desafios regulatórios e preconceitos, enquanto transforma o chegada e a visão sobre saúde e bem-estar no setor.
Em um setor historicamente subjugado por homens, a fisioterapeuta e empresária Thaise Alvarez se destaca uma vez que uma das principais vozes femininas da cannabis medicinal no Brasil. Adiante da Espírito Lab Cannabis Company, Thaise não exclusivamente construiu uma marca reconhecida por sua inovação e propósito social, mas também se tornou símbolo de liderança e coragem em um mercado em plena transformação.
“Meu primeiro contato com a cannabis medicinal foi por eventualidade, em uma publicação no Facebook sobre uma feira canábica na Europa. Aquilo despertou minha curiosidade de forma imediata”, relembra. A curiosidade virou ação: Thaise viajou ao Uruguai para entender de perto o potencial da vegetal — e não voltou a mesma. “Foi paixão à primeira vista”, diz. De volta ao Brasil, testou os primeiros produtos com amigos e familiares, até testemunhar a transformação de um jovem autista em seguida 15 dias de tratamento. “A médica dele me procurou querendo mais daquele resultado. Foi aí que tudo começou.”
Fundada em 2020, a Espírito Lab nasceu de um propósito evidente: democratizar o chegada à saúde e à informação científica sobre cannabis medicinal. Thaise, que sempre teve relação com o zelo humano, viu na vegetal uma oportunidade de ampliar os horizontes da medicina tradicional e quebrar estigmas — principalmente entre mães de crianças autistas, público que enfrentava (e ainda enfrenta) grandes barreiras sociais e institucionais.
“Enfrentar o preconceito foi, sem incerteza, um dos maiores desafios. E sendo mulher, no meio de executivos e médicos predominantemente homens, precisei reafirmar meu espaço o tempo todo”, comenta. Sua trajetória é marcada pela persistência diante da resistência de segmento da comunidade médica e da burocracia regulatória da Anvisa. Mas o cenário vem mudando.
Em 2024, a sucursal reguladora adotou regras mais claras e processos mais ágeis, facilitando a importação de produtos à base de cannabis. “Hoje, conseguimos atender pacientes de forma mais rápida, o que amplia o alcance do tratamento e abre novas possibilidades para a produção vernáculo — um pouco que pode reduzir custos e gerar receita significativa ao país”, aponta Thaise.
Com um incremento de 100% ao ano desde sua instalação, a Espírito Lab planeja faturar R$ 7 milhões até o término de 2025. Mas os números contam exclusivamente segmento da história. O verdadeiro diferencial da empresa está na sua visão inovadora e sensível, liderada por uma mulher que entende, na prática, os desafios dos pacientes e seus cuidadores.
Em 2023, a Espírito Lab foi pioneira ao lançar no Brasil um resultado à base de THCV voltado para emagrecimento e redução de gosto — o ALMA SLIM. No ano seguinte, inovou novamente ao apresentar o ALMA BEAUTY, primeiro resultado vernáculo de skincare com cannabis, desenvolvido na Itália com fitocanabinoides, ácido hialurônico e retinol.
“Nós, mulheres, enxergamos o zelo de forma mais ampla. Não pensamos só em tratar, mas em transformar a relação das pessoas com o próprio corpo, com a saúde, com o bem-estar”, afirma Thaise. O portfólio da empresa também inclui soluções para dor crônica, distúrbios do sono e saúde mental, todas pensadas com foco na personalização do tratamento.
Thaise acredita que o incremento sustentável da empresa está ligado à ensino, tanto dos prescritores quanto dos pacientes.
“Nosso foco sempre foi entregar conhecimento especializado para médicos e dentistas, e atendimento humanizado para os pacientes. Temos uma enfermeira que acompanha de perto cada caso.”
A empresária também destaca a relevância de edificar relacionamentos genuínos no setor. Participar de eventos e rodas de conversa, tanto na extensão médica quanto no universo da cannabis, faz segmento de uma estratégia que vai além do networking — trata-se de ocupar espaços e levar representatividade feminina a um mercado que ainda carece dela.
Segundo o Anuário da Cannabis, o setor movimentou R$ 853 milhões em 2024, com mais de 672 milénio pacientes em tratamento. A expectativa é que o mercado ultrapasse R$ 1 bilhão em 2025. Para Thaise, o porvir é promissor, principalmente com o progressão da legislação que permitirá a produção vernáculo de medicamentos. “Daqui a cinco anos, quero ver os nossos produtos nas prateleiras das farmácias, lado a lado com os medicamentos tradicionais — e sendo recomendados pelos melhores profissionais do país.”
A trajetória de Thaise é prova de que o empreendedorismo feminino pode, sim, romper barreiras estruturais, mesmo em segmentos com potente viés masculino. Sua combinação de sensibilidade, técnica e ousadia tem inspirado uma novidade geração de mulheres interessadas em atuar no mercado da cannabis medicinal — seja uma vez que pesquisadoras, médicas, executivas ou pacientes em procura de alternativas.
“Não é só sobre empreender com cannabis. É sobre empreender com psique”, conclui Thaise Alvarez, dos quais nome hoje se entrelaça com um dos setores mais inovadores e promissores da saúde no Brasil.
(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É geração da Compasso, sucursal de teor e conexão.
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