A deputada estadual Larissa Gaspar (PT) é coautora de um Projeto de Lei (PL) que tramita na Tertúlia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) para regulamentar a distribuição da cannabis medicinal no Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado.
Nas últimas semanas, a parlamentar tem sido níveo de ataques da oposição ao Governo por ter defendido a participação de defensores da taxa na “Marcha da Maconha”, que foi realizada no último mês de maio. Uma vez que explicou ela em entrevista ao Opinião CE, sua resguardo é somente para o uso medicinal, apesar de demais parlamentares já terem afirmado que ela defende o uso recreativo.
“Grupos reacionários da extrema-direita querem usar essa taxa para eclodir e impedir a saúde à população. O preconceito não pode ser maior que o recta à saúde”, disse.
Uma vez que destacou a deputada, mesmo em estados governados pela direita e extrema-direita, uma vez que São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais, já há a distribuição do medicamento no SUS. “Não faz sentido que a extrema-direita aprovou nos seus estados e impeça que o Ceará avance nessa perspectiva”, pontuou.
Conforme ela, a estratégia de quem a vem criticando é de gerar um pânico moral, com a “distorção de fatos” e a “divulgação de fake news”. Ainda assim, a petista afirmou que não vai perfurar mão da sua resguardo.
“A direita pode se espernear, pode se fantasiar, fazer o soberbia que quiser, me esculhambar nas redes sociais, que é o que fazem. Já que não eles têm argumentos, partem para agressões verbais. Já fui chamada de tudo, mas não vou me fugir”, acrescentou.
No Legislativo, o projeto já teve o parecer favorável na Percentagem de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). A material agora precisa ser aprovada no colegiado e pelas comissões técnicas antes de seguir para o plenário da Mansão. Larissa opinou que o clamor que se criou em torno da taxa somente favorece a tramitação da material na Tertúlia. “Você passa a ter uma mobilização maior das pessoas que necessitam da medicação”, explicou.
Ela lembrou, inclusive, do ex-senador Eduardo Suplicy (PT), atualmente deputado estadual por São Paulo, e que faz uso da medicação. Ele esteve em Fortaleza nas últimas semanas, onde fortaleceu a resguardo pela taxa.
Caso o projeto seja reconhecido na Tertúlia, ele segue para a sanção do governador Elmano de Freitas (PT). “Penso que o governador entenda essa preço”, afirmou a deputada.
PROJETO TRAMITA NA ASSEMBLEIA
De autoria do deputado Renato Roseno (Psol) e coautoria de outros cinco parlamentares, a material visa, além da distribuição da cannabis medicinal pelo SUS, o incentivo à formação de associações sobre o cultivo da cannabis e à realização de pesquisas científicas sobre o tema.
Composta por canabinoides uma vez que o CBD (canabidiol) e o THC (tetrahidrocanabinol), a cannabis medicinal é utilizada em condições uma vez que dor crônica, sofreguidão, epilepsia e efeitos colaterais de tratamentos intensivos, uma vez que quimioterapia.
Uma vez que lembrou a deputada, uma audiência pública já foi realizada sobre o projeto ainda em 2023, ano em que a teorema foi apresentada. Ela destacou um momento que vivenciou na ocasião:
“Nunca esqueço o testemunho de uma mãe que já tinha tentado todas as terapias com os melhores neuropediatras e não encontrava uma solução para o fruto, com transtorno do espectro autista [TEA] nível de suporte três, doença rara associada e que não falava. Com 15 dias de uso da cannabis medicinal, ele passou a falar”, relatou.
A moçoilo, conforme a parlamentar, fazia uso de medicações fortes uma vez que ritalina e risperidona há seis anos, mas ainda não tinha conseguido uma melhora. “Está mais do que comprovado, tanto cientificamente uma vez que na prática, pelas pessoas que fazem uso, que existe um salto significativo na qualidade de vida de pacientes”, concluiu.
A medicação pode ser utilizada por pessoas com Parkinson, pessoas epilépticas, que convulsionam, que possuem dores crônicas, com cancro, que possuem fibromialgia ou com TEA, TDAH, sofreguidão ou depressão.
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