A cannabis medicinal é uma grande aliada no tratamento do autismo
A teresinense Leda Pessoa tem enfrentado uma guerra silenciosa para prometer o bem-estar do rebento de seis anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A grande aliada nessa luta tem sido a cannabis medicinal, mais especificamente o canabidiol (CBD), substância derivada da vegetal de maconha e bastante utilizada porquê tratamento para diversas condições neurológicas.
Leda conta que o rebento foi diagnosticado autista com 1 ano e 11 meses de idade. Atualmente ele está no nível II de suporte. Com o passar dos anos, ele também recebeu diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Apraxia de Fala.
O rebento de Leda também faz diversas terapias com o objetivo de desenvolver habilidades, melhorar a notícia, aumentar a autonomia, promover a interação social, entre outros objetivos. No entanto, somente as terapias não eram suficientes para tratar as comorbidades do autismo. O menino tinha comportamentos que interferiam bastante no seu desenvolvimento porquê hiperatividade, agressividade, irritabilidade, distúrbios de sono, etc.
Por anos, o rebento fez uso de medicamentos convencionais. Sem perceber muita melhora e em procura de melhor qualidade de vida, Leda passou a pesquisar sobre o canabidiol depois de ouvir relatos de outras mães de filhos autistas.
“Eu tomei a iniciativa de perguntar para o médico se não seria interessante essa medicação para meu rebento. O médico prescreveu a medicação, mas partiu de mim”, comenta.
Logo que passou a utilizar a medicação, Leda notou uma melhora significativa no rebento. Segundo ela, o canabidiol transformou o comportamento da gaiato.
“Ele fica mais focado, as estereotipias diminuíram, o sono tem mais qualidade, a agressividade também diminuiu”, conta Leda, ao evidenciar os efeitos positivos observados desde o início do tratamento contínuo, há tapume de um ano.
“Ele é outra gaiato depois do canabidiol. Antes vivia realmente no mundinho dele. Hoje, apesar de ainda precisar de espeque para socialização, ele já interage, já conversa”, completa.
Outro progresso importante foi na linguagem: “a fala melhorou bastante, o vocabulário. Nenhuma medicação tradicional deu evidente pra ele. Porquê os sintomas continuavam muito fortes, o canabidiol foi a solução.”
Apesar dos benefícios, o tratamento esbarra em um travanca financeiro significativo.
“O ponto negativo realmente é o valor. É muito dispendioso um vidrinho pequeno. Vai quase 35% do meu orçamento mensal só com o canabidiol, e isso acaba fazendo falta para outras coisas que ele precisa.”
Além do dispêndio ressaltado, Leda também enfrenta dificuldade para encontrar o medicamento.
“Sempre falo com o representante para saber onde tem e onde encontro mais barato. Mas parece que o preço é tabelado. Em todo lugar vai ser o mesmo preço.”
Ela alerta ainda para a relevância da perenidade no tratamento. “Se eu interromper, é evidente que meu rebento vai regredir. Esse é meu pavor.”
Segundo o médico que acompanha o garoto, hoje ele com “o melhor tratamento do mundo para os sintomas que tem”.
Diante do impacto positivo do canabidiol na vida do rebento, Leda acredita que é preciso ampliar o aproximação ao medicamento.
“Seria muito interessante se houvesse uma forma de encontrar esse medicamento com um valor mais conseguível. Até porque não é o único gasto que tenho. Tem outras medicações caras, fralda, escola e tudo que ele precisa.”
A história de Leda com o rebento revela não só os avanços proporcionados pela cannabis medicinal, mas também os desafios enfrentados por muitas famílias brasileiras que buscam prometer qualidade de vida para seus filhos neurodivergentes.
Em entrevista ao podcast Conexão Cultura, a enfermeira e técnico em cannabis medicinal, Jamila Rocha, falou sobre os mitos, a história e os avanços científicos relacionados ao uso terapêutico da vegetal.
Durante a conversa, Jamila destacou que no Brasil a cannabis é considerada o último recurso no tratamento do autismo, enquanto que em países porquê Israel, por exemplo, é a primeira opção.
“Infelizmente cá no Brasil a gente ainda vê muito atrasos, a cannabis porquê última opção. E não pode ser assim! Cannabis é uma utensílio terapia que pode facilitar no tratamento de maneira incrível. Ela pode encetar desde o primeiro dia do seu diagnóstico”.
Jamila Rocha em conversa com o professor Gilson Cland / Foto: Pedro Sávio
Segundo Jamila Rocha, são diversas patologias que podem ser tratadas com cannabis, desde desde problemas neurológicos, problemas musculares, dor crônica e até tratamento dermatológico. Ou por outra, ela ainda é poderosa no tratamento de condições porquê autismo, TDH, dor crônica, fibromialgia e Alzheimer.
Ela lembra que as pessoas buscam a cannabis porquê última selecção, depois de não conseguirem melhora com uso de medicamentos convencionais.
“As pessoas chegam muitas vezes esgotadas, que já foram para todas as possibilidades verosímil e estão vendo ali a última selecção”.
Por término, a técnico disse que o tratamento é dispendioso, o que acaba afastando as pessoas dessa selecção.
“É um tratamento dispendioso dentro da nossa sociedade. A gente tenta diversas possibilidades, porquê fabricar associações para trazer um dispêndio mais grave para esse paciente, mas infelizmente, até o dispêndio de produção ainda é muito eminente… algumas indústrias farmacêuticas já têm esse resultado, mas quando você vai olhar o preço, o resultado de 30 ml custa R$ 2.500. E o resultado que tem na farmácia não é produzido dentro do Brasil”.

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