partido Novo descarta terceira via


O presidente do Partido Novo, Eduardo Ribeiro, afirmou que a política brasileira em 2026 será uma disputa direta entre dois projetos: de um lado, o PT de Lula; do outro, a direita, possivelmente unida em torno de Jair Bolsonaro ou Romeu Zema.
Em entrevista exclusiva ao portal ND Mais, o presidente afirmou que o partido Novo descarta terceira via, dizendo que apostar nela é teimar em um protótipo que não se sustenta no cenário atual.
“Não acho que exista nem espaço para a terceira via. Acho que o Brasil está polarizado, existem dois Brasis, existe o que as redes sociais também fizeram de certa forma, é retrair essa polarização para o dia a dia”, afirmou Eduardo Ribeiro.
Partido Novo descarta terceira via: Bolsonaro ainda é medial
Mesmo reconhecendo falhas no governo Bolsonaro, Eduardo Ribeiro afirmou que o ex-presidente segue uma vez que a principal liderança da direita no país.
“Por mais que eu até tenha tido algumas críticas ao Bolsonaro […] eu acho que ele não pode ser deixado de lado dessa discussão […] ele é a força política de direita mais possante que nós temos no país”, afirmou.
Presidente do Partido Novo descarta terceira Via – Vídeo: ND Mais
Segundo Eduardo Ribeiro, o ideal seria uma união de forças da direita em torno de um nome competitivo para vencer o PT. “Espero e torço para que isso aconteça. Faz secção do nosso projeto unificar a direita”, completou.
Zema uma vez que projecto B – com o espeque de Bolsonaro?
Se Bolsonaro não puder disputar as eleições por questões judiciais, o Novo já tem um nome pronto para a sucessão: o governador de Minas Gerais, Romeu Zema.
“Zema hoje é pré-candidatíssimo à presidência da República, num cenário em que o Bolsonaro não consiga se viabilizar, nós já estamos trabalhando para edificar uma coligação em torno do Matheus Simões, que é o atual vice-governador também do novo”, disse Eduardo.
Ele ainda destacou que Zema foi fundamental no segundo vez das eleições de 2022, quando virou tapume de 600 milénio votos em obséquio de Bolsonaro no estado. “Minas é decisivo. Quem vence em Minas, vence no Brasil”, reforçou.

Questionado sobre o suposto distanciamento entre Bolsonaro e Zema, Ribeiro minimizou a questão e atribuiu o encolhimento à dedicação de Zema ao trabalho.
“Ele [Zema] sempre disse que foi um gestor pavimento de fábrica […] alegar que o governador Zema não o defende é até, de certa forma, injusto, porque o governador já fez muitas declarações em rede vernáculo dizendo, inclusive, que a perseguição ao presidente Bolsonaro é uma perseguição”, afirmou.
Partido Novo e o porvir
Mesmo com diferenças históricas com Bolsonaro, Eduardo Ribeiro afirma que o Partido Novo está disposto a conceber uma frente ampla se for para derrotar o PT. “Hoje nós temos um contendedor, todos na direita têm um contendedor em generalidade: o Lula, o PT e a sua coalizão que mantém esse governo. Portanto nós precisamos lutar para vencê-los”, disse.

Caso a união da direita não aconteça em torno de Bolsonaro, o presidente do partido Novo garante que a {sigla} tem totalidade capacidade de lançar um candidato próprio. Mesmo assim, o Partido Novo descarta terceira via, por considerar que esse caminho não se sustenta no cenário político atual.
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