Dia Internacional de Luta contra a Endometriose: dor invisível que afeta milhões de mulheres

07/maio 15:09
Por Redação/Tribuna de Petrópolis I Foto: Filial Brasil
Silenciosa, progressiva e, muitas vezes, debilitante. A endometriose afeta tapume de 10% das mulheres em idade reprodutiva no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, comemorado em 7 de maio, especialistas e pacientes reforçam a valimento da conscientização sobre a doença.
A endometriose é caracterizada pela presença de tecido semelhante ao endométrio — estrato que reveste o útero — fora da cavidade uterina. Esse tecido pode se fixar em órgãos porquê ovários, trompas, tripa e varíola, provocando inflamações e dores intensas, principalmente durante o ciclo menstrual. Entre os sintomas mais comuns estão cólicas menstruais severas, dor pélvica crônica, dor durante as relações sexuais, alterações intestinais ou urinárias, e até infertilidade.
O tratamento convencional geralmente inclui o uso de medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios, terapias hormonais e, em alguns casos, cirurgia. No entanto, uma parcela significativa das mulheres não responde de forma satisfatória a essas intervenções. É nesse cenário que a Cannabis Medicinal tem ganhado espaço porquê escolha terapia.
“A Cannabis medicinal apresenta propriedades analgésicas, anti-inflamatórias, ansiolíticas e antiespasmódicas, que ajudam a modular a dor e reduzir os efeitos da endometriose”, explica Inoã Viana, médica da família e comunidade, pós-graduada em geriatria e certificada na receita de Cannabis medicinal. “Quando utilizada de forma individualizada e com seguimento médico, ela pode trazer benefícios significativos, porquê a melhora do sono, da qualidade de vida e até a redução no uso de medicamentos convencionais”, acrescenta.
Estudos realizados na Austrália e na Novidade Zelândia mostram que mais de 80% das mulheres com endometriose que usaram derivados de Cannabis relataram conforto da dor e melhora do sono. Em alguns casos, foi verosímil até interromper o uso de analgésicos tradicionais. Outras estratégias complementares, porquê o uso de calor lugar, reflexão e mudanças na sustento, também foram citadas porquê formas eficazes de autogestão da doença.
Apesar dos avanços nas pesquisas, o uso da Cannabis ainda enfrenta desafios, porquê o preconceito social e a premência de regulação mais ampla para prometer entrada seguro e lítico às pacientes. “É fundamental que os profissionais de saúde estejam capacitados para orientar o uso responsável da Cannabis e que as mulheres tenham entrada à informação e atendimento adequado”, afirma Inoã.
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