Brasil lidera produção científica sobre cannabis na América Latina

IEstudo revela explosão de produção científica global sobre cannabis e destaca o Brasil no ranking entre os 10 primeiros

Brasil lidera produção científica sobre cannabis na América Latina

Um novo estudo lançado pelo CTCANN (Meio de Tecnologia e Inovação da Cannabis), com o escora da ABICANN (Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis) mostrou a crescente relevância da cannabis no cenário científico global.

Intitulada Estudo Sistemática Global da Produção Científica sobre Cannabis nas Principais Bases de Dados, a pesquisa mapeou mais de 10 milénio artigos publicados até abril de 2024 e identificou tendências importantes sobre os países, temas e áreas que mais avançam nesse campo.

De harmonia com o levantamento, os Estados Unidos lideram com folga a produção científica sobre a vegetal, respondendo por mais de 9 milénio publicações analisadas.

Em seguida aparecem Canadá, Reino Unificado, Alemanha, Itália, Austrália e Espanha. O Brasil ocupa a oitava posição no ranking global, despontando porquê o principal representante da América Latina no cenário científico da cannabis.

A estudo sistemática foi realizada com base em buscas nas principais bases de dados acadêmicas internacionais, porquê SciELO, Scopus e PubMed. Depois filtrar quase 30 milénio estudos, selecionaram 10.577 artigos únicos para fazer a estudo.

Dessa forma, foram utilizados filtros específicos para prometer que unicamente artigos relevantes fossem incluídos, cobrindo desde pesquisas médicas e farmacológicas até estudos sobre uso industrial e aspectos sociais da cannabis.

Propagação dos estudos sobre cannabis

Um oferecido que labareda atenção é o incremento exponencial das publicações a partir da última dezena. Principalmente em 2010, quando muitos países passaram a permitir pesquisas clínicas com cannabis.

Os temas mais pesquisados, segundo o relatório, estão concentrados nas áreas médica e terapia. Porquê por exemplo, estudos sobre o uso da cannabis no tratamento de dores crônicas, epilepsia, esclerose múltipla e distúrbios psiquiátricos.

E evidente, os principais avanços estavam em pesquisas sobre o uso de canabinoides — porquê o THC (tetrahidrocanabinol) e o CBD (canabidiol) — e suas aplicações em tratamentos personalizados.

Potencial brasílico

No Brasil, a produção científica sobre cannabis vem ganhando força nos últimos anos, impulsionada pela introdução regulatória para uso medicinal e pelo trabalho de universidades e centros de pesquisa.

Inclusive, segundo o relatório, o Brasil se destaca porquê o principal produtor de pesquisas da América Latina, principalmente em estudos clínicos sobre epilepsia e impaciência.

Instituições porquê a USP (Universidade de São Paulo), UFMG (Universidade Federalista de Minas Gerais) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) estão entre as que mais publicam no país.

Vale mencionar que segmento suculento da produção latino-americana está
voltada a aspectos sociais e jurídicos da cannabis, o que reflete debates regionais de
descriminalização.

Segundo o relatório, esses trabalhos tendem a ser publicados em revistas de ciências
sociais em espanhol/português.

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