Levante mês é espargido uma vez que Abril Azul, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de conscientizar a população sobre o autismo, envolver a comunidade, trazer visibilidade para o tema e gerar mais inclusão. Em 2 de abril foi comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, que atualmente atinge murado de 2 milhões de pessoas no Brasil.
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Dados de um estudo publicado na Frontiers in Pharmacology, que acompanhou 53 crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tratadas com CBD por murado de 66 dias, apontam que houve melhora em 67,6% dos casos de autolesão e ataques de raiva, 68,4% da hiperatividade e 71,4% dos distúrbios do sono.
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Transtornos de impaciência também melhoraram em quase metade dos pacientes. Os efeitos adversos mais comuns foram leves, uma vez que sonolência e diferença no gosto, o que reforça o bom perfil de segurança do CBD em conferência a medicamentos uma vez que antidepressivos e antipsicóticos.
Segundo Gabriela Kreffta, técnica farmacêutica da Santa Cannabis – associação sem fins lucrativos dedicada ao estudo e à distribuição lícito de CBD e THC com indicação médica –, a cannabis medicinal vem ganhando cada vez mais espaço uma vez que uma escolha terapia promissora no tratamento do TEA.
Com seguimento médico adequado e tratamento individualizado, seu uso tem apresentado resultados positivos, mesmo diante de desafios regulatórios e clínicos.
Gabriela destaca que alguns estudos indicam níveis reduzidos de anandamida (AEA) – um endocanabinoide proveniente do organização – em crianças com autismo, o que sugere um desbalanço no sistema endocanabinoide (SEC).
“O SEC está envolvido em processos uma vez que neurogênese, neuroinflamação e memória. Por isso, sua modulação com canabinoides representa uma via terapia relevante”, explica.
A farmacêutica observa que a semelhança entre a ação da anandamida e a dos canabinoides da Cannabis sativa – mormente o THC – tem motivado estudos sobre seus efeitos no TEA. “O THC se liga aos mesmos receptores cerebrais que a anandamida, podendo ajudar em sintomas uma vez que agressividade. Porém, por ser psicoativo e afetar a neuroplasticidade, seu uso exige cautela e seguimento profissional”, alerta.
Já o CBD tem demonstrado bons resultados no refrigério de sintomas uma vez que impaciência, dificuldades de interação social e insônia. Tanto o CBD quanto o THC já são utilizados no tratamento de outras condições neurológicas, uma vez que a epilepsia – que, inclusive, pode coexistir com o TEA.
No entanto, assim uma vez que ocorre nesses outros casos, a cannabis medicinal geralmente não é a primeira opção de tratamento que é colocada para tentativa, sendo recomendada uma vez que um escolha em seguida os pacientes não terem resultados satisfatórios com outros tratamentos.
Pedro Sabaciauskis, fundador e presidente da Santa Cannabis, ressalta que uma boa secção das famílias brasileiras ainda possuem terror e até mesmo preconceito em relação ao uso da cannabis medicinal para o tratamento do autismo e por essa razão, acabam deixando de dar remédios que poderiam ser benefícios para a saúde de seus filhos a longo prazo.
Pedro pontua que esse é um repto que precisa ser superado.
“O nosso trabalho enquanto associação é fazer com que as pessoas percebam que a cannabis medicinal pode ser muito eficiente quando recomendada por um médico qualificado e que entende do tratamento. O uso da cannabis por uma pessoa com TEA pode fazer com que os sintomas sejam amenizados e assim melhore muito a qualidade de vida desse paciente”, finaliza.
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