O uso de produtos à base de cannabis no tratamento de condições médicas tem ganhado destaque, no Brasil e no mundo, oferecendo benefícios diversos. Segundo o Anuário da Cannabis Medicinal, em 2024 o Brasil alcançou a marca de 672 milénio pacientes em tratamento com cannabis, um prolongamento de 56% em relação ao ano anterior.
Porquê ponto principal para prescrever com qualidade e segurança, o Dr. Alexandre Kaup, neurologista médico no Hostpital Israelita Albert Einstein destaca a valimento de entender que o tratamento com canabinoides é simplesmente um tratamento médico e deve ser levado com a seriedade que a medicina impõe aos profissionais da extensão.
Para ele, a preocupação dos médicos deve encetar pela verificação da fabricado e da qualidade dos produtos. “A avaliação do certificado de estudo nos fornece informações cruciais sobre o teor de canabinoides e terpenos, garantindo que o resultado esteja livre de metais pesados ou toxinas”, explica o médico.
Outro ponto importante engrandecido por Alexandre é a premência de comitiva médico contínuo, um duelo da medicina moderna devido ao fácil aproximação a meios digitais, porquê aplicativos de mensagem. “Muitas vezes, os pacientes acreditam que exclusivamente enviar uma mensagem ao médico é suficiente”, comenta.
Ação no corpo humano e principais indicações de uso
Os canabinoides podem atuar em diversas patologias, considerando que o Sistema Endocanabinoide está presente em diferentes sistemas do corpo, porquê o nervoso medial, periférico e autônomo. “É necessário saber as contraindicações para prometer um uso seguro dos canabinoides”, alerta o perito.
Os produtos à base de fitocanabinoides têm a capacidade de modular o Sistema Endocanabinoide, seja por suas ações nos receptores canabinoides, seja por sua atuação nas enzimas que degradam os endocanabinoides. Alexandre destaca síndromes que envolvem epilepsia de difícil controle, porquê a Síndrome de Lennox-Gastaut, a Síndrome de Dravet e a epilepsia associada à Esclerose Tuberosa, porquê as principais indicações para o uso de canabinoides.
“Esses produtos podem influenciar, por exemplo, a frequência cardíaca e a pressão arterial, além de interações medicamentosas complexas e metabolização hepática”, completa.
No tratamento do espectro autista (TEA), uma doença com poucos tratamentos disponíveis para seus sintomas centrais, o médico aponta que há estudos clínicos promissores com bons resultados. “No tratamento da dor e espasticidade em doenças neurológicas, porquê a Esclerose Múltipla e neuropatias periféricas, observamos bons resultados em alguns casos”, comenta.
O médico também destaca o uso de cannabis para transtornos do sono, impaciência e alterações comportamentais associadas à demência. “Há relatos positivos, e os estudos clínicos sobre o uso de canabinoides para tratamento da enxaqueca estão em curso. Muitos pacientes já relatam melhora”, explica, ressaltando o papel adjuvante dos canabinoides em associação a outras terapias.
Desafios na récipe de cannabis medicinal
Um dos principais desafios para médicos que utilizam a cannabis porquê utensílio terapia é o ressaltado dispêndio de aproximação aos produtos e o preconceito ainda existente em torno da vegetal. “Isso certamente impacta o desenvolvimento dessa terapia”, afirma Alexandre.
Com a invenção do Sistema Endocanabinoide ocorrendo exclusivamente na metade da dezena de 1990, as instituições de ensino ainda enfrentam dificuldades para incluir esse teor na formação médica, outro duelo assinalado por Alexandre.
“Poucos cursos de medicina oferecem qualquer tipo de formação sobre canabinoides. O ideal seria disponibilizar cursos focados no entendimento do Sistema Endocanabinoide, nas indicações baseadas em evidências e na segurança da récipe”, recomenda.
“Não se trata de um tratamento sem riscos”
O médico também destaca a variedade de canabinoides e a diferença nas concentrações e proporções de cada resultado de cannabis. “Os produtos podem variar de canabidiol só (CBD) até aqueles que contêm CBD e outros canabinoides, com ou sem THC, chamado ‘broad spectrum’, ou ainda o ‘full spectrum’, que contém THC”, explica.
Segundo ele, as possibilidades da cannabis exigem cautela dos médicos, mormente devido ao THC, o componente psicotrópico da vegetal. “Não devemos utilizar produtos com THC em pacientes com menos de 25 anos ou com histórico de esquizofrenia ou quadros psicóticos. O mesmo se aplica a pacientes com insuficiência cardíaca e coronariana”, ressalta.
A interação medicamentosa também deve ser levada em consideração, porquê o uso concomitante com anticoagulantes dicumarínicos. “Alguns estudos mostram maior mortalidade em pacientes oncológicos que usaram canabinoides em confrontação aos que não usaram. Portanto, não se trata de um tratamento sem riscos”, conclui o médico.
Aprender para depois prescrever
Confirmado porquê palestrante do Módulo MedCan Especialidades no Congresso Brasileiro da Cannabis Medicinal 2025, o médico Alexandre Kaup, junto a outros especialistas da extensão, apresentará diversos ensinamentos para profissionais da saúde sobre porquê prescrever cannabis com qualidade e segurança.
Em sua 4ª edição, o Congresso Brasílio da Cannabis Medicinal é o principal evento científico e profissional da América Latina, devotado a promover inovações e avanços no uso medicinal da cannabis. Ao longo de três dias, de 22 a 24 de maio, os participantes terão a oportunidade de vivenciar uma experiência única, com mais de 100 palestrantes renomados, tanto nacionais quanto internacionais, e uma expectativa de 1.200 congressistas.
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Restrito para profissionais da saúde, o Módulo MedCan Especialidades, que acontece no último dia do evento (24), aprofunda-se em especialidades médicas, abordando temas porquê interação medicamentosa, estética e doenças neurológicas, além de discussões de casos clínicos.
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