A jornada de Élber no mercado de cannabis

Depois que descobriu que a cannabis realmente funciona, o farmacêutico resolveu investir no mercado de cannabis. Mas em um investimento que vai além de lucrar moeda

Foto: Registro Pessoal
Embora farmacêutico, Élber Martins não tinha nenhum conhecimento sobre cannabis medicinal. Tanto que achava que o óleo era feito para relaxar, assim uma vez que a maconha. Mas parece que tudo mudou, e de repente, a cannabis virou um negócio.
Mas até a cannabis se transformar em uma nascente de renda, foram alguns acontecimentos.
Segmento do seu trabalho é a dispensação de remédios. Élber é responsável técnico de algumas empresas que fazem o transporte de medicamentos e produtos voltados à saúde. Junto com a esposa, cuida de burocracias regulatórias.
Foi logo que passou a saber melhor os produtos de cannabis. De tanto ter que mourejar com o transporte de cannabis medicinal, ele passou a explorar um pouco mais sobre os produtos feitos com a vegetal.
Com problemas para dormir, começou a usar o óleo para ver se ajudava no sono. E foi aí que percebeu que havia subestimado a cannabis.
Um negócio sério
Por isso, Élber passou a ir a feiras, observar a lives e palestras, participar de feiras e conversar com pessoas que já trabalhavam no mercado de cannabis.
Mas assim com a invenção, veio também a preocupação. As pessoas também não sabem muita coisa sobre cannabis. E as quando descobrem a suas propriedades medicinais, pensavam que a cannabis faz todo o trabalho sozinha.
“Não é o canabidiol que vai te salvar. Ele te abre a porta, né, para você enxergar de uma outra forma. E se você começa a mudar seus hábitos, uma vez que o sono e o esporte. A cannabis que tem fica com mais sentido, né? Não adianta a gente só tomar um óleo se a pessoa estiver desregrada com álcool, bebidas,má sustento, que também não vai antecipar”, acrescenta.
E foi por isso, que o farmacêutico pensou em investir no mercado de cannabis, mas de forma séria. Atualmente, auxilia pacientes na importação de marcas confiáveis e também procura profissionais que realmente estejam engajados em cannabis para indicar aos pacientes.
“Tem pessoas que estão neste mercado somente para lucrar moeda, não se importam muito com o paciente. Querem inserir produtos goela inferior.(…)Também há médicos que não explicam zero, não tem comitiva. Às vezes, as pessoas passam até com robôs.”, comenta.
Um mercado ainda estigmatizado.
Trabalhar com os produtos feitos com a vegetal, também foi um duelo. Encontrou muitos céticos no seu caminho que duvidavam do potencial da vegetal uma vez que remédio.
No início era uma empolgação. Eu queria falar para todo mundo (sobre os benefícios da cannabis), mas eu parei com isso. (…) As pessoas sabem que eu trabalho, elas podem enxergar em mim a felicidade, o esporte. Elas irão falar, pô, o rosto toma todos os dias a cannabis está sempre contente, é isso. Eu vou passando esse tipo de informação.” complementa.
Preconceito que veio até da sua avó, de 94 anos. Custou para que a senhora aposentada utilizasse alguma coisa feita com a cannabis para mitigar as dores. Hoje, a sua avó utiliza somente os adesivos que não precisam ser ingeridos.
A mãe também é resistente, mas o pai de 71 anos, já toma o CBD (canabidiol) e CBG (canabigerol) para ajudar na sofreguidão e dores na lombar. “Hoje ele joga futebol comigo. E joga no campo”, diz.
Mas Élber não desiste. Para ele, trabalhar com a cannabis vai muito além de vender produtos, mas ensino.
Consulte um médico
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