Luis Mauricio: Brasil pode ser protagonista no uso de fibras e biomassa da cannabis

247 – O presidente da Associação Brasileira de Cannabis e Cânhamo Industrial (ABCCI), Luis Mauricio, destacou que o debate sobre a descriminalização do porte de cannabis começou com a luta de mães em procura de medicamentos para seus filhos, evoluindo para as associações que ainda não foram plenamente contempladas na decisão da Namoro. 

Mauricio, baixista e fundador da orquestra de reggae Natiruts, falou no quadro “A Cannabis Medicinal no Brasil: Suas Aplicações e Potenciais Benefícios para o Sistema de Saúde”, durante o evento “A Política Pátrio sobre Drogas: Um Novo Paradigma”, realizado pelo Brasil 247, TV 247 e Consultor Jurídico, com pedestal do grupo Prerrogativas, em Brasília (DF).

Ele enfatizou a valia para a economia vernáculo de explorar os potenciais da vegetal em sua totalidade, já que 90% dela, porquê a biomassa e as fibras, não são aproveitadas. “A fibrilha é multiuso, e o Brasil, porquê grande potência agrícola, poderia estar trazendo esse protagonismo, desenvolvendo produtos, beneficiando muita gente, gerando empregos e receitas ao país”, afirmou. 

Mauricio celebrou os avanços da decisão do STF, mas criticou o critério racial e social que historicamente define quem é traficante e quem é usuário, defendendo uma abordagem mais ampla, que envolva a democratização do chegada a medicamentos, o barateamento dos tratamentos, a produção vernáculo e a justiça social.

“Estamos avançando, mas precisamos de prontidão e pressa na regulamentação, e que tenhamos, supra de tudo, justiça social”, finalizou. 

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