Artigo – Vamos falar de práticas ESG na saúde?

Nos últimos anos, a discussão sobre ESG (Environmental, Social and Governance) – sabido no Brasil porquê ASG (Ambiental, Social e Governança) – ganhou destaque em diversos setores, incluindo a saúde. Instituições e empresas enfrentam o duelo de integrar esses princípios em suas práticas diárias, promovendo uma abordagem moral e sustentável.

Embora o tema ESG tenha sido politizado, é importante focar na origem positiva das práticas ESG, deixando de lado as circunstâncias políticas. Valorizar ESG é erigir um mundo mais sustentável em diversos aspectos. No setor da saúde, isso significa não exclusivamente melhorar a qualidade e ampliar o atendimento, mas também preservar o meio envolvente e promover o bem-estar social.

Estudos mostram que instituições que adotam práticas ESG frequentemente alcançam melhor desempenho financeiro e ampliam o aproximação dos pacientes a tratamentos. A sustentabilidade e a responsabilidade social podem reduzir custos, fidelizar pacientes e atrair investimentos.

Para progredir na implementação de ESG na saúde no Brasil, é necessário mudar mentalidades, promovendo a formação de profissionais e uma cultura organizacional que valorize moral e responsabilidade. A colaboração entre setor público e privado é crucial, pois permite unir recursos e esforços para viabilizar práticas sustentáveis em larga graduação. O setor público pode oferecer incentivos fiscais, escora regulatório e financiamento para a infraestrutura necessária, enquanto o setor privado contribui com inovações, investimentos e conhecimento técnico. Essa parceria torna verosímil a geração de soluções acessíveis e sustentáveis, mesmo em áreas com recursos limitados.

A adoção do ESG também requer uma estrutura de compliance que assegure a moral e a conformidade regulatória em todas as esferas de atuação, fortalecendo a governança interna e promovendo transparência. Um programa de compliance robusto orienta gestores e colaboradores na emprego dos princípios ESG, criando uma estrutura que valoriza a responsabilidade e o estabilidade entre objetivos financeiros e impactos sociais e ambientais.

A implementação de práticas ESG no setor de saúde é um duelo, mas também uma oportunidade para inovação e novos modelos de negócios. Vejamos alguns bons exemplos de práticas ESG na saúde:

• Gestão de resíduos hospitalares: Desenvolvimento de sistemas eficientes de separação, reciclagem e descarte de resíduos, reduzindo o impacto ambiental;
• Eficiência energética em instalações de saúde: Investimentos em tecnologia de plebeu consumo, porquê iluminação LED e sistemas de aquecimento e refrigeração sustentáveis;
• Telemedicina e redução de deslocamentos: Adoção de telemedicina para diminuir deslocamentos de pacientes, reduzindo a pegada de carbono e promovendo aproximação remoto a tratamentos;
• Obtenção de insumos de fornecedores sustentáveis: Priorizar fornecedores que adotam práticas responsáveis, porquê a redução do uso de plásticos e a escolha de materiais biodegradáveis;
• Práticas de trabalho inclusivas e programas de volubilidade: Desenvolver iniciativas de inclusão que promovam paridade de oportunidades para grupos sub-representados, melhorando o bem-estar social;
• Capacitação contínua em sustentabilidade e moral: Programas de formação para profissionais de saúde sobre práticas sustentáveis e moral, criando uma cultura de responsabilidade.

Essas iniciativas também incentivam a geração de um legado sempiterno para as próximas gerações e oportunidades de inovação para a indústria da saúde.

Uma vez que disse John Elkington, pai do noção de “Triple Bottom Line”: “As empresas que prosperarão no horizonte são aquelas que entenderam que o lucro e o propósito não são opostos, mas sim complementares.” Isso nos lembra que o caminho para um setor de saúde sustentável e ético passa pela harmonização de objetivos financeiros, ambientais e sociais.

Patrícia Braile, vice-presidente do Juízo de Gestão do Instituto Moral Saúde