O governo de São Paulo vetou, nesta quinta-feira (30), o projeto de lei 954/2023 que criava um programa de produção e distribuição de medicamentos à base de cannabis no estado. A proposta anterior previa que os medicamentos fossem produzidos pela Instauração para o Remédio Popular (Furp), laboratório farmacêutico estatal. O projeto tinha porquê objetivo reduzir os custos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o entrada seguro aos tratamentos à base da vegetal.
A decisão foi assinada pelo vice-governador em treino, Felício Ramuth (PSD), enquanto o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se encontra em viagem aos Estados Unidos.
Justificativa do veto
Na sua justificativa, Felício Ramuth afirmou que o veto ocorreu porque a geração e estruturação de órgãos da gestão pública é de conhecimento exclusiva do patrão do Executivo. A medida foi aprovada pela Plenário Legislativa de São Paulo (Alesp) em dezembro de 2023.
“O Supremo Tribunal Federalista (STF) já determinou que compete ao Superintendente do Poder Executivo a iniciativa de leis que tratam sobre a geração, estruturação e atribuições de secretarias e outros órgãos da gestão pública”, explicou Ramuth, conforme publicação no Diário Oficial do Estado.
Ele também ressaltou que o projeto não estaria de conciliação com o princípio da separação e simetria entre os poderes. Outrossim, segundo Ramuth, a proposta violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal por não apresentar uma estimativa de impacto orçamentário-financeiro decorrente da medida.
Distribuição contínua de canabidiol
Embora o veto tenha barrado a produção de medicamentos de cannabis pela Furp, a distribuição gratuita de medicamentos à base de canabidiol no SUS não será afetada. Em 2023, o governador Tarcísio de Freitas sancionou uma lei que autoriza a distribuição gratuita desses medicamentos na rede pública de saúde.
Potencial da Furp na produção de medicamentos de cannabis
Criada em 1968, a Furp é reconhecida porquê o maior laboratório farmacêutico público da América Latina, com experiência na produção de medicamentos de qualidade e insignificante dispêndio. O deputado Valdomiro Lopes (PSB), responsável da proposta vetada, destacou que a capacidade técnica da Furp seria crucial para prometer a segurança e eficiência dos produtos.
Segundo a proposta, o programa seria financiado por doações orçamentárias próprias, além de doações e parcerias com entidades públicas e privadas. O deputado argumenta que, porquê empresa pública, a Furp poderia atender tanto às necessidades dos pacientes quanto à economia do estado, reduzindo os altos custos de medicamentos produzidos por laboratórios privados.
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