Sechat e EMBRAPA formalizam acordo para realização do Módulo Agro e tecnologia no CBCM 2025

O entendimento firmado entre a Sechat e a Embrapa para a realização do Módulo Agro e Tech no Congresso Brasileiro de Cannabis Medicinal (CBCM) 2025 promove contribuições para o debate e a inovação no cultivo de cannabis medicinal. Com a decisão do STJ, em novembro de 2024, que autoriza o plantio no Brasil para fins medicinais, o evento, marcado para maio de 2025, será uma plataforma crucial para discutir avanços científicos, inovações e sustentabilidade no setor.
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Dra. Beatriz Marti Emygdio , pesquisadora em genética e melhoramento de vegetação na Embrapa Clima Temperado, ressalta a valimento desse entendimento para conectar ciência, mercado e tecnologia. “O CBCM será um espaço para apresentar os desafios e explorar soluções que possam moldar o porvir do cultivo da cannabis no país, conectando produtores, pesquisadores e consumidores em uma enxovia produtiva mais eficiente e sustentável. A Embrapa, ao incorporar a cannabis em seu portfólio de pesquisa, vem criando novas conexões e oportunidades para o setor”, afirma.
Ciência aplicada: bases para o cultivo sustentável
Beatriz enfatiza que o Brasil possui condições edafo-climáticas vantajosas para a produção de cannabis, mas que uma regulamentação adequada é fundamental para prometer a competitividade. “A adaptação de cultivares de cannabis ao nosso território envolve não unicamente o desenvolvimento de cultivares adaptadas aos diferentes regimes de fotoperíodo, mas também a definição de quimiotipos específicos, e tecnologias pós-colheita que assegurem segurança e qualidade na produção dos extratos”, explica a pesquisadora. Ela destaca que o progresso científico é a base para a construção de uma indústria pátrio de cannabis medicinal robusta e sustentável.

Entre os principais temas que serão considerados no módulo estão:
Certificação de sementes e quimiotipos: prometer cultivares adaptadas às condições brasileiras, com subida produtividade e controle rigoroso sobre os níveis de THC e CBD.
Sustentabilidade ambiental: aproveitar subprodutos da cannabis para produzir cadeias produtivas mais eficientes e promover uma economia circundar.
Tecnologias pós-colheita: garantia de qualidade e eficiência na produção de extratos medicinais.
“A regulamentação do cultivo de cânhamo industrial no Brasil é um progresso, mas devemos lembrar que a regulamentação precisa prever a possibilidade de produção de THC a partir de CBD, o que já ocorre em outros países e gera preocupações. A legislação deve considerar esse paisagem, ao tratar dos derivados de cannabis medicinal, para evitar riscos associados ao cultivo de cannabis”, complementa Beatriz.
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Desafios regulatórios e suas implicações
Com foco em aspectos uma vez que as modalidades de cultivo permitidas — desimpedido, semiaberto e fechado — e na definição de limites de extensão de cultivo, há um ponto importante a ser considerado no processo de regulamentação do cultivo no país. “Será fundamental também discutir as implicações da regulamentação para os pequenos produtores e a inclusão de produtores, pessoa física, na enxovia produtiva”, afirma.
A pesquisadora também destaca que, entre as questões regulatórias, a produção de sementes certificadas e o controle fitossanitário serão de extrema valimento para prometer a qualidade do cultivo no Brasil.
“Precisamos de uma regulamentação que controle a produção de sementes com um perfil genético adequado e que tenhamos um rigor sobre a rastreabilidade dos cultivos. A Embrapa poderá contribuir com pesquisas focadas no melhoramento genético, sistemas de produção, manejo agronômico e fitossanitário, tecnologias pós colheita e zoneamento de riscos climáticos para prometer uma produção sustentável e segura.”
A integração uma vez que chave para o sucesso
O Módulo Agro e Tech Cannabis se destaca pela abordagem integrada, reunindo diferentes etapas da enxovia produtiva de cannabis. Beatriz acredita que o evento permitirá que pesquisadores, produtores e representantes do setor industrial troquem experiências valiosas. “Lastrar a teoria com a prática é fundamental para o sucesso do setor. O CBCM será uma oportunidade para discutir, com profundidade, as soluções que podemos utilizar para os desafios de produção e regulamentação no Brasil”, explica a pesquisadora.
Outrossim, Beatriz enfatiza a valimento de discutir modelos inclusivos de enxovia produtiva. “A cannabis medicinal tem um grande potencial de reunião de valor por extensão , podendo gerar desenvolvimento econômico e social. Pretendemos discutir modelos de cultivo descentralizados, arranjos produtivos locais e incluir pequenos produtores no processo, para que possamos edificar uma enxovia produtiva mais inclusiva e sustentável”, conclui.
O porvir do cultivo de cannabis no Brasil
Com a expectativa de reunir 1.200 congressistas e mais de 100 palestrantes renomados, o CBCM 2025 se consolida uma vez que o principal evento da América Latina para o setor. “Precisamos nos tornar atores das mudanças que queremos. O CBCM será um marco para apresentar, debater e edificar os cenários futuros do cultivo de cannabis no Brasil. Será uma oportunidade de fazer secção dessa história e contribuir para a construção de uma indústria sólida”, afirma Beatriz.
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